DECLÍNIO FUNCIONAL
Declínio funcional pode ser definido como a perda de
habilidades na realização das atividades de vida diária entre o período
pré-morbidade, classificado como estado funcional prévio ao internamento, e o
desempenho atual durante a estadia hospitalar, e até três meses após a alta.
Associa-se à redução do desempenho físico e cognitivo e é parcialmente
relacionado à doença, podendo ser resultado de fatores externos, ambientais,
físicos ou até mesmo culturais, durante sua hospitalização, principalmente no
ambiente de terapia intensiva, onde o individuo apresenta-se a maior parte do
tempo restrito ao leito. Recentes estudos demonstraram que na primeira semana após a alta da UTI, os
pacientes apresentam limitações na realização de atividades de vida diária,
principalmente naqueles que foram submetidos a ventilação mecânica durante a
internação.
Devido ao longo tempo
de internação, é necessário a intervenção de um fisioterapeuta para que assim,
minimize estas perdas funcionais e preserve a capacidade de realização de
atividades por parte do indivíduo, visando proporciona-los uma melhor qualidade de vida.
Controlar
o declínio funcional ira aumentar as chances de manter as habilidades que
possibilitam a independência e reduzir a letalidade em pacientes de risco
aumentado para esse evento. Pacientes idosos são pacientes de risco que podem
perder suas habilidades de executar atividades motoras simples, piora da
qualidade de vida e maiores custos.
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