RESUMO
Objetivo: Avaliar o impacto do
internamento de pacientes em UTI na independência funcional da admissão até a
alta da unidade. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, observacional em
UTI de hospital público em Salvador-BA, com pacientes adultos, de ambos os
sexos admitidos na UTI com permanência mínimo de 24 horas. Foram excluídos
aqueles com dificuldade de comunicação e que evoluíram a óbito. Para avaliar o
declínio funcional foi utilizada a escala de Medida de independência funcional
(MIF), já adaptada e validada no Brasil. Estatística descritiva e os testes t
de student e Wilcoxon foram utilizados para comparação da MIF e seus domínios
na admissão e alta dos pacientes. O nível de significância estabelecido foi de 5%.
A análise foi realizada através do software SPSS. Resultados: Foram avaliados
54 pacientes com idade média de 57,5 ± 17,5 anos, APACHE II de 16 ± 5,5 e tempo
de internação de 5,1 ± 7,2 dias. A MIF total na admissão foi de 79,5 ± 18,8 e
na alta de 58,9 ± 20,0 (p <0,005), indicando declínio funcional, a maior perda
foi identificada no domínio transferência e locomoção (p =
0,001). Em análise realizada dividindo os pacientes por tempo de internamento a
taxa de declínio funcional foi maior no grupo com tempo de internação superior
a 48 horas (p < 0,05). Conclusão: O
internamento na UTI impacta negativamente na independência funcional,
comprometendo principalmente os domínios de transferências e locomoção. O tempo
de internação é um fator associado ao declínio.
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