Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática


Objetivo: Analisar os desfechos propiciados pela fisioterapia motora em pacientes críticos assistidos em unidade de terapia intensiva. Métodos: Por meio de uma revisão sistemática da literatura, foram admitidos ensaios clínicos publicados entre 2002 e 2011. A busca envolveu as bases de dados LILACS, SciELO, MedLine, EMBASE e Cochrane, usando os descritores “intensive care unit”, “physiotherapy”, “physical therapy”, “mobility”, “mobilization” e “randomized controlled trials”. Dois pesquisadores independentes realizaram a triagem dos artigos, tendo incluído trabalhos que abordassem a ação da fisioterapia em pacientes críticos. Resultados: De uma análise inicial de 67 artigos potencialmente relevantes, apenas 8 contemplaram os critérios de seleção e abordaram os desfechos provenientes das técnicas de eletroestimulação, cicloergômetro e cinesioterapia. O tamanho amostral variou de 8 a 101 sujeitos, com média de idade entre 52 e 79 anos. Todos os pacientes estavam sob ventilação mecânica invasiva. Dos artigos analisados, seis indicaram benefícios significativos da fisioterapia motora em pacientes críticos, como melhora na for- ça muscular periférica, capacidade respiratória e na funcionalidade. Conclusão: Por meio desta revisão sistemática, foi possível concluir que a fisioterapia motora consiste em uma terapia segura e viável em pacientes críticos, podendo minimizar os efeitos deletérios da imobilização prolongada. A abordagem envolvendo eletroestimulação, cicloergômetro e cinesioterapia motora mostrou respostas positivas no paciente sob terapia intensiva. O nível de evidencia atualmente disponível a cerca do impacto da ação da fisioterapia motora sobre tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e mortalidade ainda é baixo sendo necessários novos estudos. Descritores: Unidades de terapia intensiva; Cuidados intensivos; Deambulação precoce; Terapia por exercício; Atrofia muscular. 
Para ler o presente artigo em sua integralidade, click no link abaixo:

 http://www.scielo.br/readcube/epdf.php?doi=10.1590/S0103-507X2012000200016&pid=S0103-507X2012000200016&pdf_path=rbti/v24n2/16.pdf&lang=pt

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